Hoje apetece-me falar da história de uma menina, menina essa que tem muito “por onde se lhe pegue”. Ela tem várias histórias, mas só uma maneira de contar cada uma delas, tem vários sonhos e várias maneiras de concretizar todos eles, carrega dentro de si os mais variados sentimentos, tanto os melhores que a fazem a rapariga mais feliz do mundo, como os piores que a deixam muitas vezes de rastos.
Gosta de mimos, de palavras doces e abraços, gosta que lhe demonstrem o que significa para cada pessoa que a rodeia como também gosta de mostrar que aqueles que fazem parte do seu dia-a-dia são a coisa mais importante que ela tem na vida. Para além disto gosta também de pessoas que lhe digam as suas virtudes como os seus defeitos, gosta que a felicitem quando algo corre bem como gosta que a chamem a atenção quando isso é necessário, gosta especialmente de pessoas sinceras e verdadeiras que lhe consigam dizer tudo o que querem na cara, sem receios, desculpas ou mesmo mentiras.
É uma rapariga de extremos, com ela ou é oito ou oitenta, o meio termo raramente a satisfaz, tenta ver a vida como uma aventura, cada dia é uma etapa e cada um tem o seu significado.
Ela é (muito) teimosa, tem ideias próprias e muito fixas, são raras as pessoas que lhe tiram uma ideia que tem na cabeça como também são raras as pessoas que têm a santa paciência de a aturar nos dias bons como nos dias maus. É (muito) preguiçosa, mesmo sabendo que é errado, tenta sempre arranjar a melhor solução para fazer as coisas pela lei do menor esforço.
Muitas vezes é chata para aqueles que menos merecem, enerva-se com muita facilidade, é frágil demais, descarrega sempre nas pessoas erradas entre muitos outros defeitos.
Ela é tudo e mais alguma coisa, gosta do que gosta, tem os seus defeitos como as suas virtudes, não é perfeita, não é a melhor nem a mais adorada, é simplesmente ela, feliz ou infeliz, depende dos dias.
- essa menina sou eu, com muito orgulho.
