terça-feira, 31 de maio de 2011

coisas #12.


Let's go!

- há que aproveitar.

vidas possíveis IX.


Entrei em casa e quando fechei a porta olhei por uma janela e reparei que ele ainda ali estava. Será que estava à espera que eu entrasse para ver se nada me acontecia? É que se assim foi já subiu mais um ponto na minha consideração.
Mantive-me ali a olhar para a rua, mesmo depois de ele ter ido embora. Estava com a cabeça noutro lugar e as minhas pernas não se queriam mexer. É inacreditável, eu conheci o Pedro hoje de manhã e ele já se encontra em todos os meus pensamentos, eu não posso ficar caídinha assim tão facilmente.
- Oh ursa, queres uma babete? – ouvi do cimo das escadas.
R: Cala-te Tiago, deixa de ser anormal.
T: A Renata está apaixonada, uuuh.
R: E o Tiago tem ursinhos na parede, uuuh.
T: Já te estás a esticar.
Ele é o meu irmão mais velho, é o único que tenho. É demasiado chato, e protector ao mesmo tempo, mas eu também não vivo sem ele.
T: O que é que estás aí a fazer morcona?
R: Tens alguma coisa haver com isso?
T: Fala-me baixo que ainda tens de respeitar os mais velhos.
R: Sim claro, os pais?
T: O pai está a tomar banho, a mãe está no escritório.
R: Ok, xau.
T: Já estavas a demorar muito.
Quando disse isto já estava no fundo das escadas, deu-me um cachaço e correu para a cozinha. Tem a idade que tem mas parece um puto de cinco anos, a minha mãe costuma dizer que o adoptou para não parecer tão mal (na brincadeira claro), já o meu pai adora o filho pateta que tem.
- Renata chega aqui – disse a minha querida mãe.
R: Olá mãe, porque me ligas-te?
- Era para saber se demoravas. Olha, eu estou cheia de trabalho, podes dizer à Alice para começar a fazer o jantar?
R: Claro mãe, eu vou lá, e depois vou tomar banho, até já.
Fui à cozinha fazer o que a minha mãe me pediu, subi as escadas e dirigi-me até ao meu quarto.
- Olá Renata, já não se conhece ninguém? – disse o meu pai.
R: Olá papi, nem te vi, estás bom?
- Estou filha, e tu?
R: Também, muito bem. Vou tomar banho, até já.
- Estamos muito contentes.
R: A vida tem destas coisas.
Ele abraça-me e dá-me o seu beijo na testa que eu tanto gosto. O Tiago chega e abraça-se a nós, ou melhor, esmaga-nos.
R: Tiago baza, não queremos sandes.
T: Lá pra ranhosa, fogo. Vai tomar banho mal cheirosa.
- Tiago, olha os modos como falas com a tua irmã – disse o meu querido pai.
R: Toma lá gordo, é para aprenderes.
Pegamo-nos os dois no corredor dos quartos. Andavamos sempre ás turras, mas eram discussões saudáveis, sempre fomos assim.
- Renata e Tiago chega. Vocês já não têm dez anos. Tiago, vai para o teu quarto. Renata, vai tomar banho. Estão de castigo.
Ficamos os dois a olhar para ele, desmanchamo-nos a rir e foi cada uma para seu lado.
T: Pai, já não temos dez anos.
Tomei o meu banho, troquei de roupa e desci para jantar. Reparei que eles os três falaram durante o jantar inteiro mas eu não prestei atenção a nada do que eles disseram.
Acabei de comer e subi para o meu quarto. Fui à minha mala e tirei o telemóvel, tinha uma chamada e uma mensagem, ambas de número desconhecido. A mensagem dizia: “Hoje de manhã saí de casa e trouxe um iogurte para comer pelo caminho, quando tirei a tampa reparei que lá dizia “abris-te a tampinha do meu coração”, pensei que poderia ser o coração do meu novo amor e depois conheci-te. Acreditas em coincidências? Amanhã espero-te à mesma hora, no mesmo sítio para irmos à cabana. Beijo, Pedro.”
Mal acabei de ler aquilo, larguei o telemóvel e peguei na carteira para confirmar que aquela tampa de iogurte era a mesma que eu tinha guardado. Bem, era tal e qual, será que era uma coincidência ou o destino? Era no mínimo estranho, mas nada de normal tinha acontecido neste dia, por isso já nem me esforcei para tentar perceber.
Eu respondi-lhe à mensagem: “Nem vais acreditar no que aconteceu, só visto mesmo. Amanhã falamos melhor, beijo.”
Pousei o telemóvel na secretária e batem à porta, era o meu irmão. Veio dar-me um beijo na testa que me dá todas as noites e foi para o quarto dele. Ninguém acredita mas a minha família é mesmo assim, somos muito dados ao carinho e os beijos na testa já fazem parte da nossa rotina. Peguei no computador, deitei-me na cama e estive a ver um filme até que adormeci.

- relação de irmãos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Parabéns #6.


PARABÉÉNS PARA A MELHOR MADRINHA DO MUNDO!


- entre hoje e amanhã publico
mais um capítulo de vidas possíveis.

Beach.


Me aguardji.

- daqui a nada faço-te
outra visitinha.

domingo, 29 de maio de 2011

Parabéns #5.


Parabéns para a melhor avó do mundo. Tens uma neta babada.

- esta não é ela.

Dream.


Só por uma vez, vou deixar a contradição de lado, vou adormecer e sonhar contigo, vou-me despedir assim de ti.

- já admiti.

Leave.


Apesar de tudo, vou sentir a tua falta. Não podias ter escolhido melhor altura para entrar na minha vida e pior altura para sair, mas o destino é mesmo assim. Cuida bem de ti.

- e tem juízo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

tattoo.


Eu quero uma assim, e embora eu goste de ter inspiração, o meu primeiro amor é a dança. Isso sim, era juntar dois em um, o amor pela dança e a inspiração que a tatuagem me ia dar sempre que eu precisasse.

- eu queero.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Best.


Foi isto que eu te disse milhares de vezes quando saís-te da escola. És o meu melhor amigo, és exactamente como um irmão mais velho (como gostas de o dizer) porque és chato, rabugento e protector. 
Não tenho qualquer problema em admitir que me afeiçoei demasiado a ti porque a nossa amizade surgiu de um convívio diário e perder isso, para mim, era o mesmo que te perder a ti, mas enganei-me. É verdade que houveram altos e baixos, como em tudo, mas como costumam dizer: "depois da tempestade vem a bonança". Isso traduz-se perfeitamente na nossa amizade, nada é como dantes porque para isso teríamos de voltar a passar  os dias juntos, mas sei que te tenho sempre comigo, estamos a distância de segundos e é quase como se estivesses do meu lado, como me prometes-te e nunca quebras-te.
Não, não temos nenhuma relação como gostam de o dizer. Sim, temos uma amizade como nunca vi igual e a qual nunca quero nem vou perder.
Apoio-te em qualquer coisa que faças como sei que o fazes comigo, digo-te o que tenho a dizer e acima de tudo não te escondo nada porque sei que recebo exactamente o mesmo de ti.
Já não te escrevia à algum tempo mas sabes que de vez em quando tenho de te dizer tudo o que não gostas de ouvir porque dizes que são lamechices e não é para isso que cá estou, isso já é da responsabilidade de outra pessoa.
Falta dizer, como é óbvio, que a nossa amizade é à base de insultos e um pouco de luta à mistura, foi assim que sempre nos entendemos e continuamos a entender às mil maravilhas. E é isto a nossa amizade, uma típica relação entre irmãos, neste caso não de sangue, mas de coração.

- odeio-te besta.

friends.


We have been like this. I miss all of you.

- veremos como corre o próximo.

ou sim, ou sopas.


Eu não sei, mas acho coincidências a mais, e se uma vez já me chegou de lição, eu não sei se quero tentar a segunda. 
A minha cabeça diz para me manter no meu canto e nem sequer arriscar, o meu coração está sempre a ripostar porque por um lado gosta destas coisas, e logo ele, que vive para me complicar a vida.

- sinto-me dividida.

dance #13.


É tudo muito bonito e a vontade de querer chegar mais longe é tanta que muito provavelmente deu numa lesão no músculo. Bem que me disseram "se doer não esforces tanto", mas como não me doeu muito na altura e como sou teimosa continuei só para conseguir evoluir mais rápido e agora deu nisto, umas dores enormes. 
O amor à dança é muito grande e se eu não ficar bem depressa, danço mesmo assim, eu não vou ficar parada, recuso-me a isso.

- não acontece só aos outros.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

dance #12.


É o ensaio de hoje que me vai dar força para continuar esta semana tão bem como estive até agora. Se há sítios que me fazem revitalizar todas as minhas energias, esses sítios são o Orfeão e os palcos que piso com as No Idea. Tudo o que se passa antes e depois de cada actuação, todas as noites que passámos juntas e todas as vezes que nos divertimos como se fosse a última mostram-me que nem tudo é mau, que também tenho o meu lado bom da vida e que o devo aproveitar ao máximo. Devo muito à dança e a tudo o que ela me proporcionou, é do melhor que eu tenho na vida e isso eu sei vou ter para sempre.

- BFABB.

terça-feira, 24 de maio de 2011

coisas #11.


Não é amorosa?

domingo, 22 de maio de 2011

Let's party.


Era uma destas todas as semanas para descarregar tudo o que de mau se apodera de mim. Cheguei a casa completamente livre e pronta para o que der e vier.

- vamos repetir.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

vidas possíveis VIII.


Corei. Não estava à espera que ele fosse pousar a mão dele em cima da minha. Será que isso quererá dizer alguma coisa?
R: Bem, está na hora de ir embora, a minha mãe já deve estar preocupada.
- Queres cá jantar? – disse a D. Cecília.
R: Muito obrigada, mas não. Já passei o dia todo fora de casa, também tenho de passar tempo com a minha família.
P: Eu levo-te a casa. Ou fazes questão que seja o meu avô?
R: Não, agora está tudo esclarecido por isso sim, podes ser tu a levar-me.
P: Então vamos. Até amanhã avó.
R: Até amanhã D. Cecília e obrigada pela ajuda.
- Ora essa Renata, volta sempre que quiseres. E tu Pedro, conduz com cuidado e não te esqueças do capacete.
P: Está bem avó.
Saímos da sala e dirigimo-nos até à mota. Ela ainda estava a uns dez minutos de distância e nós fomos o caminho todo calados.
R: Aleluia que chegamos, estava a ver que não. Tens capacete para mim?
P: Então tu não vieste para cá comigo e com o capacete na cabeça totó?
R: Ah sim, é verdade, já nem me lembrava. E não me chames totó.
P: Porquê? Sentes-te ofendida?
Eu rio-me.
R: Ofendida, porquê? Dá-me mas é o capacete e vamos embora.
P: Tanta pressa, até parece que estás morta por me ver pelas costas.
R: Não me posso queixar de ter passado uma tarde má, mas estou cansada.
Ele aproxima-se e põe-me o capacete na cabeça.
P: Ah gostas-te da tarde?
R: Oh Pedro, não te estiques.
P: Desculpa Renata.
R: Podemos ir?
P: Sim, podemos.
E lá fomos nós, direitinhos a minha casa. Não sei como é que ele sabia onde eu morava mas também não me interessava, estava cansada e só queria voltar para casa.
P: Estás entregue.
R: Obrigada. Pega lá o capacete.
P: Amanhã queres vir comigo outra vez até à cabana?
R: Outra vez? Queres mesmo que eu conheça aquilo? Tens a certeza?
P: Tenho.
R: Pronto, está bem. Confesso que fiquei curiosa.
P: A que horas vamos?
O meu telemóvel toca, é a minha mãe.
R: A minha mãe está-me a ligar. Eu dou-te o meu número e depois combinamos as horas pode ser?
P: Claro que sim.
Ele deu-me a mão dele para eu apontar o número.
R: Pronto, então até amanhã.
P: Até amanhã totó.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

FC PORTO #2.

FC Porto, o Campeão Europeu.


Nada que não estivéssemos à espera.


- mais um para a colecção.

FC PORTO.


Não é hoje que vamos mudar isso.
FORÇA FCP!

- o melhor, para sempre.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Canon.


Uma destas chegava e sobrava.

- pode ser que tenha sorte.

And now?


- qual delas a melhor ..

segunda-feira, 16 de maio de 2011

vidas possíveis VII.


P: Prometes-me que me deixas explicar tudo até ao fim?
R: Não achas que já estás a pedir demais?
P: Deixa de ser ranhosa.
Ao mesmo tempo que o diz dá-me um encosto de ombro.
R: Eu não te dei autorização para me tocares.
P: Desculpe miss, não queria perturbá-la.
R: O tempo está a contar.
P: Pronto ok, eu conto. Mas poss..
R: Vai directo ao assunto, não gosto de rodeios.
P: A minha ex-namorada acusou-me de violação perante a minha turma inteira.
Eu afasto-me.
R: A tua? O quê? Ex-namorada? Violação? Ah?
P: Fui directo, mas agora posso explicar?
R: És tu o rapaz que violou a Leonor?
P: Não, ela nunca foi violada. Posso explicar?
Ele estava calmo, e se há coisa que uma pessoa culpada nunca está é calma e só por isso ele já me fez ouvir o que tinha para dizer. Voltei para o lugar onde estava antes de ele me ter dito tal coisa.
R: Sim, podes.
P: Nós namoramos cerca de 18 meses e no 16º mês eu descobri que ela me andava a trair com outro rapaz, o qual eu nunca consegui descobrir realmente quem era. Feito isto, falei com ela e disse-lhe que se ela não estava feliz comigo ao ponto de me trair, o melhor era terminarmos a nossa relação.
R: E continuaram a namorar até aos 18 meses?
P: Calma, deixa-me acabar. Ela não queria que o namoro acabasse, disse-me que fazia tudo o que eu pedisse para que continuassemos juntos mas eu não aceitei, então ela disse que me acusava de violação se eu terminasse o namoro. Acabamos por discutir, levei um estalo por ter dito coisas que ela não queria ouvir e como estava farto daquilo disse que ficava tudo igual e depois falávamos.
Quando eu queria falar com ela, ela nunca atendia chamadas, não respondia a mensagens e inventava sempre uma desculpa para que eu não a conseguisse ver, só estava comigo na presença de outras pessoas, o que tornava tudo muito mais complicado porque se eu falasse ela dizia que eu a tinha violado. Estivemos assim durante dois meses até que eu me fartei, não pensei duas vezes e acabei com ela mesmo em frente a toda a gente e foi aí que ela me acusou de violação.
R: E como é que eu sei que essa história é verídica?
P: Ela nunca apresentou queixa na polícia, limitou-se a contar essa mentira a toda a gente, incluindo os meus familiares e os dela. Eu deixei que ela dissesse tudo o que queria porque ia acabar por “meter a pata na possa”. E assim foi, ela inventou uma data mas correu-lhe mal porque o dia que ela escolheu foi o do casamento de um primo meu, no qual eu estive presente e nem sequer a vi, tenho a minha família inteira testemunha disso. Só que como tudo, há quem acredite nela, e há quem acredite em mim e pelos vistos há mais gente do lado dela porque dizem que a minha família só me quer proteger.
R: Mas tu tens provas, ou não?
P: Tenho, mas não devo satisfações a ninguém lá da escola. Quem deveria saber a verdade, já o sabe, que são os meus familiares e os dela, o resto só acredita no que quer.
R: Eu sou-te sincera, acho que se estivesses a mentir não estarias assim tão calmo, mas eu já ouvi tanta coisa que estou mesmo confusa. Eu gostei de te conhecer e quero acreditar que o que dizes é verdade, mas há algo que não deixa. A única maneira era ouvir da boca de algum familiar teu que era tudo mentira, achas que é demais?
P: Claro que não, eu também gostei de te conhecer e por isso é que estive aqui contigo até agora. Eu vou chamar a minha avó.
Ele saiu da sala e fez-me sorrir, eu acreditei nele desde o primeiro minuto porque me mostrou que estava a ser sincero e os olhos dele não enganavam ninguém, mas eu não podia deixá-lo a pensar que era assim tão fácil.
A avó dele entrou na sala e confirmou tudo o que ele disse, falamos durante bastante tempo até que ela teve de ir fazer o jantar.
P: Então e agora, convencida?
R: Sempre estive, só quis ver a tua reacção a algumas atitudes minhas.
Dei-lhe um encosto de ombro e sorri-lhe. Ele retribuiu o sorriso e pousou a mão dele em cima da minha.

- continuo?

coisas #10.


Preciso (mesmo) de férias, bem longe de quase tudo e todos.


- e comigo só levava uma ou duas pessoas.

sábado, 14 de maio de 2011

coisas #9.





- muito resumidamente, é isto.

terça-feira, 10 de maio de 2011

vidas possíveis VI.


Só parei de correr quando finalmente vi a mota, isso significava que estava perto da estrada e de um transporte para me poder levar a casa, afinal de contas aquilo ainda era distante para ir a pé, mas mesmo assim continuei a andar até encontrar uma paragem.
P: Renata espera, eu levo-te a casa.
R: Não quero, não preciso de nada teu.
P: Eu não te vou deixar ir sozinha, disse que te levava a casa e é isso que vou fazer, mesmo que nunca mais me fales. E para além disso aqui não passam autocarros e os táxis são muito caros, espera.
R: Eu vou a pé, não te preocupes.
P: Oh Renata, pelo amor da santa, eu levo-te e não se fala mais nisso.
R: Não, já te disse que não quero.
Sem que eu me apercebesse, ele chegou à minha beira, pegou em mim e levou-me pelo ombro, tal e qual se leva um farrapo velho.
R: Pedro pousa-me no chão, estás parvo ou quê?
P: Não te deixo ir sozinha.
R: Eu não quero nem preciso da tua ajuda, laarga-me.
P: Cala-te.
R: Calo-me? Mas tu pensas que mandas assim em mim?
Ele assobia o “atirei o pau ao gato”.
R: PEDRO, POUSA-ME NO CHÃO!
Ele não disse mais nada e fomos assim durante o caminho, calados.
P: Agora chegamos a casa dos meus avós, já que não me deixas levar-te a casa, vamos entrar, eu conto-te o que tinha para contar e depois o meu avô leva-te a casa.
Pousa-me no chão.
R: Não preciso, não quero e não vou.
P: Tu aqui não mandas nada, ainda não percebes-te?
Olhei para ele com um ar ameaçador mas não me valeu de nada, ele pegou no meu braço e puchou-me para dentro sem eu sequer me conseguir escapar. Ele estava a começar a enervar-me, nenhum rapaz mandava assim em mim, ele passou de oito a oitenta e isso já me estava a ficar atravessado, só me apetecia bater-lhe mas não podia, estava em casa de pessoas mais velhas e tinha de me comportar e ter respeito.
Entramos em casa e a avó dele apareceu.
- Olá Pedro, por aqui?
- Sim avó, vim até à cabana.
- E trouxes-te uma amiga, quem é, posso saber?
- Ah sim claro, é a Renata. Renata esta é a minha avó Cecília.
- Boa tarde D. Cecília – disse eu.
- Boa tarde Renata, queres comer alguma coisa?
- Não, muito obrigada.
- Avó, nós vamos para a sala, quando o avô chegar avisas-me se faz favor?
- Claro Pedro, vai lá.
Passamos pela cozinha e pela porta de um quarto que deveria de ser dos avós dele, depois chegamos à sala. Ao contrário do que pensava, a casa estava decorada como se lá vivessem um casal de vinte e poucos anos, toda a decoração era moderna. Sentamo-nos, ele olhou para mim mas eu virei a cara.
P: Renata, tens a certeza que queres saber?
R: Não, agora já não quero.
P: Ai mãe, como é que querem que um homem perceba a cabeça das mulheres, não dá, é completamente impossível.
Mantive-me séria mas por dentro estava a rir-me ás gargalhadas, eu estava chateada com ele, mas nem por isso aquele momento  deixou de ter piada.
R: Tens dois minutos para contar e um já passou.
P: Eii, isso assim não vale.
R: Não te despaches não.

- continua.

Irmão #3.


- Como é que eu digo adeus ao meu irmão mais velho?
- Não dizes.

- tão simples quanto isso;
e assim é.

ps: não és de sangue, és de coração.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

30º dia. O balanço do desafio.

Foi um bom desafio, gostei bastante porque me pôs a pensar e fez-me ver várias coisas para as quais nunca tinha olhado. Quem quiser pode levá-lo e fazer também.

domingo, 8 de maio de 2011

29º dia. O que te faz feliz.

Neste momento a única coisa que me deixa feliz é a dança e no que toca a pessoas são as minhas lindas No Idea.

sábado, 7 de maio de 2011

parece que sim.


Cá estou eu.

- já lá vão 19.

28º dia. O que valorizas mais num blog e indicar um dos teus blogs favoritos.

Gosto sempre de seguir blogs onde se vê que as palavras são sinceras, gosto do facto de conseguir conhecer as pessoas só por aquilo que elas escrevem nos seus cantinhos e adoro ainda mais poder saber que essas pessoas gostam das mesmas coisas e que embora só nos conhecemos pelos blogs, somos amigos e amigas, damos o apoio e as palavras que os outros tanto precisam.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

27º dia. O pior dia da tua vida e porquê.

Também já tive muitos dias maus, mas o pior foi o da morte do Meu Avô Paterno. Porquê? Porque é ele, o MEU Avô que, para além do meu pai, é o único Homem que eu sempre amei desde o primeiro dia. Faz-me imensa falta porque também ele era um pai para mim e eu sinto várias vezes saudades dele, saudades de me sentar ao lado dele principalmente. Se um dia pudesse recuar no passado era também para o poder ter de novo na minha vida. 

"Esta menina eu sei que é nossa, é a minha neta."

quinta-feira, 5 de maio de 2011

coisas #8.


Eu não quero mesmo fazer anos, será que é nesta idade que o aniversário perde a piada? É que sinceramente não estou com a mínima vontade que chegue sábado.

- já me sinto velha.

26º dia. O melhor dia da tua vida e porquê.

Não tenho um, tenho vários. Porquê? Porque a vida não se resume num dia, é um conjunto de etapas, umas melhores e outras piores. E se esses dias foram os melhores da minha vida é porque algo ou alguém fez com que isso acontecesse.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dia não.


Hoje estou num daqueles dias que só quero que acabem, estou farta de tudo, não quero saber de mais nada nem preocupar-me com o que quer que seja, estou mesmo farta. Vou enterrar a cabeça nas almofadas e seja o que Deus quiser.

- hoje foi um dia não.

25º dia. Um sonho ainda por concretizar.

Ir a Nova Iorque.

terça-feira, 3 de maio de 2011

24º dia. Uma experiência que tenha mudado a tua vida.

Quando, no 8º ano, a minha turma fez uma coreografia de dança para apresentar na festa de final de ano, eu participei e foi a partir daí que o fascínio e amor pela dança surgiu verdadeiramente.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

23º dia. Uma carta escrita por ti, para um destinatário á escolha.

4 de Abril de 2010

Pode até nem ser desde sempre, até pode nem ser para sempre, mas enquanto for, sei que irá ser verdadeiro.
Não começamos da melhor maneira, eu achava-te um grande otário que só sabia meter nojo e que só estava bem com o mal dos outros. Só eu sei como me arrependo de ter pensado dessa maneira, tu não és nada assim, muito pelo contrário, só te vê assim quem não te conhece minimamente, o que acontece com a maioria das pessoas. Tu não és assim, nunca foste (pelo menos desde que me lembro de ti), tens a tua maneira de ser e a tua maneira de agir, como toda a gente. És boa pessoa, boa demais e eu já te dei tanto na cabeça por isso, é por seres assim que todos te julgam e fazem “o que querem” de ti, por tu levares sempre tudo na boa. Podem apunhalar-te pelas costas, podem calcar-te que tu não fazes nada, queres o bem para toda a gente e não és capaz de te vingar. Quer dizer, fazer até fazes, tu sabes como te vingar, sabes como ser superior, mas é à tua maneira, sem que ninguém perceba.
Tu sabes ver quem tens do teu lado e contra ti, sabes quem tens de ajudar e quem tens de ignorar, tens aquilo a que chamas de feeling que raramente se engana, vês as pessoas por aquilo que elas são bem de longe, não precisas de um longo tempo para perceber quem merece o quê,  ou estão contigo, ou estão contra ti ou então não interessam.
Tu sabes como animar uma pessoa, dizes o que tens a dizer, quando tens a dizer e como tens a dizer. É graças a ti que saio sempre de cada buraco em que me meto. Tu sabes como lidar com as pessoas, sabes melhor que ninguém como por alguém bem quando essa pessoa está “podre” por dentro.
Transmites sempre uma tranquilidade que eu gostava de ter e ainda vou aprender a ser assim, não queres saber o que os outros pensam, queres é saber se os que realmente te importam estão bem e se não estão tu fazes de tudo para que estejam, nem que para isso tu tenhas de ficar mal, até dás a tua vida não é verdade?
Acredita, tu foste uma das melhores pessoas que eu conheci, em pouco tempo eu devo-te tanto, obrigada por tudo, és mesmo o melhor.
Sim, mas tu não és nenhum anjo e tu sabes bem, tens muito de bom mas quando queres também és um chato do pior, és teimoso como tudo e quando te dá para ser uma autêntica criança, nem se fala.
Chamas-me nomes, bates-me, atiras-me coisas, riscas-me os cadernos e como se não bastasse ainda fazes o favor de me andar sempre a despentiar.

TU ENERVAS-ME!
- Obrigada por tudo, bf.