quinta-feira, 26 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Meu Amor.


  Sonho. Sonho enquanto durmo, ou mesmo quando estou acordada. Sonho contigo, o Homem da minha vida e, mesmo não sabendo quem és, sei que gosto de sonhar contigo.
  Não sei se te conheço, se me és um desconhecido ou se algum dia já te olhei nos olhos, sei que vai chegar o dia em que me farás feliz, feliz ao ponto de não querer mais nada nem ninguém, só a ti.
  Sonho com o dia em que irei sentir o teu respirar no meu rosto, ter as borboletas na barriga, os teus lábios perto dos meus até se tocarem e ter um abraço teu, sentir-me bem e protegida. Imagino-me de mão dada contigo a passear ou mesmo a ver o pôr-do-sol. Sei, com todas as certezas, que é contigo que vou querer ficar eternamente, que vai ser contigo que vou fazer os planos da minha vida e construir um nós.
  Neste momento, procuro-te como nunca procurei alguém, fazes-me a falta que mais ninguém faz, é de ti que preciso, não só para ter beijos teus ou andar de mão dada, mas também para nos podermos confortar um no outro, para estarmos sempre disponíveis para nós, para sermos amigos e nos ajudarmos nos maus momentos. Quero que sejamos como a areia e o mar, como o céu e a terra, sermos fundamentais um para o outro, completarmo-nos.
  Não quero que tudo seja perfeito, quero mimos e abraços mas também quero as discussões, quero uma relação estável, mas não monótona, quero-te a ti, não um anjo. Irás ser meu e eu tua.
  Por isso, seja lá quem fores e onde estejas, eu estou aqui, à tua espera, não demores.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Paixão (vida).

"Dança é a única arte na qual nós mesmos somos o material de que ela é feita." 
(Ted Shawn)








(nem é preciso dizer mais nada)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Besta Quadrada.

  Hoje apetece-me falar de ti, deve ser porque ainda não me chamas-te estúpida ou por ainda não ter ouvido a tua voz hoje. Tu tens noção da imensidão de tudo isto? Começou do nada e, agora és tudo na minha vida. Penso e repenso e volto sempre ao mesmo, à tua cara de gozo a olhar para mim.
  Dou por mim a imaginar-te ao meu lado, aqui e agora, sempre. Já cá estás, sempre estives-te, mas tu percebes-te o que quis dizer.
  Não são as tuas mensagens, fotografias ou lembranças que te tornam especial, és tu. És tu que, muitas vezes, me levas a acreditar que há um lado bom, que eu sou muito feliz como estou, com quem estou, és tu que me “limpas” as lágrimas e me fazes dar enormes gargalhadas com muitas das promessas que me fazes, és tu que mesmo não sabendo o que dizer, dizes tudo o que preciso, foste tu, és tu e serás tu.
  Da maneira como és, por esta altura deves estar a dar voltas à cabeça para descobrir de quem estou a falar, mas não penses mais, és tu, és mesmo tu, tu que me fazes ter orgulho em ti, só por seres assim, tão deficiente.

ps: eu amo-te, amarei sempre, não prometo, juro.



(agora, volta a ler este texto e vê como tudo faz sentido)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vida (in)justa.




  Encontro-me no meu quarto, deitada na minha cama, são praticamente 4h da manhã e o sono ainda não me bateu à porta, a minha cara, essa está escorrida de lágrimas sem motivo algum e ao mesmo tempo por um trilião deles.
  Sinto um acumular de coisas no meu coração, coisas más que me vão deitando abaixo, que me vão abalando e tirando as poucas forças que tenho. Cheguei ao ponto de chorar por o meu irmão se rir enquanto eu o mandava sair do meu quarto, por uma banal coisa como essa.
  Estou farta, muito farta que me critiquem, que me digam que fiz algo mal, que ponham as culpas em mim estando eu inocente ou que simplesmente me chamem por Patrícia Alexandra, o que (nunca) é um bom começo.
  Dizem-me que isto vai passar, que é uma fase, que daí a uns dias estou feliz e a sorrir, mas o que é certo é que não chega esse dia, nem no fundo do túnel, que nem sequer vejo. A vida é curta e ensinaram-me a vivê-la intensamente e ao máximo mas não é tão fácil como nos contos de fadas, antes fosse. Não vejo a minha vida no fim, muito pelo contrário, estou bem na flor da idade, mas não é por isso que não tenho problemas, não estou completamente feliz, não estou.
  Sei que isto não é nada, existem pessoas sem um tecto, sem comida, sem um emprego para sustentar uma família, com doenças sem cura e a morrer e não poderem fazer nada contra isso, mas eu (felizmente) nunca vivi nada disso, não sei o que é passar essa dor e então penso ser a pessoa mais infeliz do mundo por chorar que nem uma desalmada.
  Não consigo passar para o papel o que sinto, não sei o que ando a fazer exactamente no dia-a-dia. Gostava de ser como a minha professora de Área de Integração, ela vive diariamente à procura de uma boa acção, algo que mude o mundo ou simplesmente o modo de pensar ou agir de alguém, como já fez comigo, agora, depois das suas aulas, sei que cada ser humano é importante, cada um faz a diferença, até eu, a “pobre” da Paris Hilton ou mesmo um “rico” sem-abrigo.
  Uma conclusão disto? Não tenho, já não tenho forças nem para pensar, mas uma coisa é certa, chorar não resolve nenhum problema, mas pelo menos liberta parte de nós, dá-nos uma certa liberdade, não sei explicar, depois disto que já escrevi e de tudo o que já chorei, ganhei uma pequena força para viver o amanhã, mas isto é tão certo como me verem feliz, acontece, mas a qualquer momento já estou a desmoronar, a voltar ao início deste pequeno texto.

domingo, 15 de novembro de 2009

Bró.


  Sem poder demorar muito tempo, hoje fazes 13 anos e a família está toda reunida, veio tudo cantar os parabéns ao miúdo chato e respondão. Estão todos cá em casa, no calor de um seio familiar, enquanto que lá fora está chuva e um vento gélido.
  É disto que gosto, da união da família, dos jogos, do conforto e felicidade que isso causa, são a coisa mais importante da minha vida, são a minha família de sangue e coração, sempre.


  Parabéns Gordo da minha vida.

sábado, 14 de novembro de 2009

Dance Stage.



Dançar?
   Do tipo, é estar atrás de um palco a aquecer, ter vontade de vomitar tudo o que se comeu antes, ouvir a música anterior a acabar, ter um aperto no coração até praticamente te faltar o ar e teres a vontade de dar um enorme grito.
  É sentir as pessoas a calarem-se assim que entras em palco e esperar ver algo inédito, é entrar em palco e ter um nó no estômago, estares completamente a tremer à espera que o primeiro sinal de música inicie, só queres é fazer tudo na perfeição, sem erros, para que te sintas bem contigo própria. Assim que ouves a primeira batida, aí sim, é como se fosses uma pena e voasses pelo céu, sempre com medo de cair e ficar ali, mas sempre com o intuito de chegar a algum lado, danças e danças, até que a música pára, tu também, respiras fundo e olhas em frente, as pessoas aplaudem de uma maneira tão intensa que só tens o instinto de sorrir e agradecer até não poderes mais, quereres repetir vezes e vezes sem conta os últimos minutos e voltar à sensação de felicidade que se tem quando se dança.
  
  Só quem dança verdadeiramente com o coração é que percebe cada palavra do que aqui escrevi, mas isto, não descreve nada daquilo porque passamos sempre que isto acontece, é algo intenso, puro e único, é dançar com o coração. 

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Acorda, Sorri, Vive.

Hoje, dia 13 de Novembro de 2009, uma de muitas sextas-feiras frias de inverno, acordei e ainda era de noite (o que já não acontecia à realmente muito tempo) e, deve ser por isso que parece que o dia nunca mais acaba, nunca mais é noite outra vez para eu me poder enrolar no meu cobertor de pêlo e adormecer. Ultimamente é assim que passo os meus dias, acordar e esperar que chegue rápido a hora de dormir.
  Não tenho muita vontade de me arranjar, sair à rua e viver o dia como se fosse o último. Não tenho um verdadeiro motivo para me agarrar à vida, tenho um enorme sonho, é verdade, mas até lá chegar ainda tenho muito por onde passar e não tenho vontade, não tenho paciência para viver um dia de cada vez e ter de esperar para que tudo o que quero aconteça.
  Vejo gente feliz, que anda de mão dada com a pessoa que escolheu para isso, para uma vida. Assisto a momentos que desejava ter, que um dia já tive e deitei a perder por ainda ser uma criança. Observo (diariamente) discussões sem sentido nenhum entre casais que devem achar o parceiro substituível e descartável, que desperdiçam o amor que recebem por coisas tão insignificantes que fazem parecer que estão assim, juntos, forçosamente. Não me entra na cabeça como é que ainda seja possível serem assim, talvez ainda vivem num mundo de crianças, como eu já vivi, na altura errada.
  Sinto falta disso mesmo, amor e carinho, abraços e beijos de uma pessoa amada, e admito, preciso disso mais que nunca e não sei como me tenho aguentado. Neste momento, estou como um dia sem sol, tal e qual o de hoje, sem piada, sem pessoas que me amem como o amam a ele, sem vontade de viver.
  Espero, sinceramente, vir a encontrar o que me falta, vir a poder dizer que estou completamente feliz, com a pessoa certa a meu lado e ser alguém na vida, como sempre lutei, ter orgulho no que fui e no que fiz, não me arrepender dos erros, pois eles ajudam-me a ser alguém melhor, ajudam-me a construir o que irei ser um dia.
  É claro que não é sozinha que irei vencer o mundo, conto com a ajuda das pessoas mais importantes da minha vida, espero deles uma enorme força e ajuda e sei que não me irão (des)iludir. Não espero que me digam que vai ser fácil, que vai passar tudo num abrir e fechar de olhos enquanto eu sei que não vai, espero sim que me abram os olhos quando for preciso, que estejam comigo nos maus momentos que sei que vou passar, porque se assim não fosse, eles não eram o que são hoje, tudo.
  Enquanto ao meu maior sonho, desejo vir a ser uma daquelas bailarinas sérias que são conhecidas pelo seu bom trabalho, por terem suado para chegarem onde chegaram, por serem homenageadas por todo o trabalho feito, um trabalho igual a todos os outros. Isso é o que me tem feito acreditar que um dia ainda irei conseguir alcançar os meus objectivos e encontrar aquilo de que preciso para ser feliz. Consigo basear-me nisso para viver o dia de hoje e ter forças para viver o de amanhã, consigo dizer que quando me sinto nos piores momentos, é nesse sonho que penso e em tudo o que de bom ele me irá trazer.
  Não vou viver por viver, vou viver porque sei que não fui posta no mundo para isso, quando me deixaram cá, deram-me uma missão e, embora não sabendo qual seja, tenciono cumpri-la, da maneira mais árdua e certa para que não me chamem de preguiçosa, para que vejam que mudei e tenham orgulho em mim, sim, porque isso é umas das coisas que faz qualquer pessoa feliz, saber que fez o que fez, alguém viu e ficou orgulhoso, dá uma certa vontade de fazer mais e mais, de por as pessoas orgulhosas por aquilo de bom que fez, por ter feito tudo simplesmente para se sentir bem consigo própria e mostrar que é capaz disso e muito mais, tal como eu.