quinta-feira, 26 de maio de 2011

Best.


Foi isto que eu te disse milhares de vezes quando saís-te da escola. És o meu melhor amigo, és exactamente como um irmão mais velho (como gostas de o dizer) porque és chato, rabugento e protector. 
Não tenho qualquer problema em admitir que me afeiçoei demasiado a ti porque a nossa amizade surgiu de um convívio diário e perder isso, para mim, era o mesmo que te perder a ti, mas enganei-me. É verdade que houveram altos e baixos, como em tudo, mas como costumam dizer: "depois da tempestade vem a bonança". Isso traduz-se perfeitamente na nossa amizade, nada é como dantes porque para isso teríamos de voltar a passar  os dias juntos, mas sei que te tenho sempre comigo, estamos a distância de segundos e é quase como se estivesses do meu lado, como me prometes-te e nunca quebras-te.
Não, não temos nenhuma relação como gostam de o dizer. Sim, temos uma amizade como nunca vi igual e a qual nunca quero nem vou perder.
Apoio-te em qualquer coisa que faças como sei que o fazes comigo, digo-te o que tenho a dizer e acima de tudo não te escondo nada porque sei que recebo exactamente o mesmo de ti.
Já não te escrevia à algum tempo mas sabes que de vez em quando tenho de te dizer tudo o que não gostas de ouvir porque dizes que são lamechices e não é para isso que cá estou, isso já é da responsabilidade de outra pessoa.
Falta dizer, como é óbvio, que a nossa amizade é à base de insultos e um pouco de luta à mistura, foi assim que sempre nos entendemos e continuamos a entender às mil maravilhas. E é isto a nossa amizade, uma típica relação entre irmãos, neste caso não de sangue, mas de coração.

- odeio-te besta.

1 comentário:

  1. Adoro!
    Ele até pode reclamar mas aposto que de vez em quando lhe sabe bem ler umas coisas destas!

    Amo-te, sempre!

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